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FORMAÇÃO SOBRE MONITORIA DE DISCURSO DE ÓDIO NOS ORGÃO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

No âmbito do projeto “Monitoria de Direitos e Liberdades: empoderamento de mulheres e jornalistas em contextos de instabilidade” realizou-se 09 de março de 2023 na sala de reunião da Casa dos Direitos uma ação se capacitação na matéria de monitoramento dos conteúdos informativos e programáticos dos media nacionais.

A formação foi ministrada pelo consultor, Ivanildo Paulo Bodjam e coadjuvada pela coordenadora e o técnico de AMPROCS, Paula Silva de Melo e Baducaram Imbenque, respetivamente

A formação supracitada envolveu três monitores, estudantes da área da comunicação social, nomeadamente: Sérgia Nrani dos Santos, Plácido Cumeré e Djariatu Baldé que durante um mês monitoraram os conteúdos produzidos por órgãos de comunicação social guineense, relacionados com linguagens de incitamento ao ódio e à perspetiva de igualdade de género.

Nessa formação, a coordenadora da AMPROCS fez um enquadramento sobre o que se pretende no quadro do projeto e apelou por outro lado aos monitores a aproveitarem no máximo os conhecimentos transmitidos pelo formador.

Durante a formação foram abordados os seguintes assuntos:

  • Conceitos do discurso de ódio: como identificar discursos de ódio?
  • Problemática da igualdade de género nos órgãos da Comunicação Social;

No que se refere ao conceito do Discurso de Ódio, os formandos tiveram oportunidade de compreender sobre quais são os elementos que definem o fenómeno de discurso de ódio:

  • A Promoção ou incentivo de qualquer forma de ódio, humilhação ou desprezo bem como estereótipos negativos, estigmatização e ameaça;
  • Ideias que incitem a descriminação racial, social e religiosa;
  • Insulto;
  • Observações humilhantes e pejorativas contra pessoas em virtude de raça, cor de pele, etnia, nacionalidade sexo e religião;
  • Piadas ofensivas;
  • Calunia;
  • Difamação.
Sessão de formação “Monitoria de Direitos e Liberdades: empoderamento de mulheres e jornalistas em contextos de instabilidade”

Em relação a problemática da igualdade de género nos órgãos da comunicação social os monitores/as ficaram com a ideia clara em como iriam analisar a participação feminina nos conteúdos produzidos pelos media.

Os monitores mostraram-se satisfeitos com a capacitação recebida e comprometeram-se em cumprir com as suas obrigações no âmbito do projeto.

Posto isto o consultor encarregou-se de fazer a divisão dos órgãos selecionados para efeito de análise, durante trinta dias.

Assim sendo, a jornalista Sérgia Nrani dos Santos foi indicada para monitorar os conteúdos da Rádio Jovem, Rádio Sol Mansi, Rádio Bombolom, Jornal o Democrata, Media digital Bissau Online e a Voz do Povo.

Ao jornalista Plácido Cumeré foi atribuído a Rádio África FM, Radio Popular, Jornal Última Hora, Agencia Noticiosa da Guiné, Media Digital TV Bantaba e a Televisão da Guiné-Bissau.

E a jornalista Djariatu monitorou a Radio Nossa, Rádio Cidade, Radio Capital FM, Jornal Nô Pintcha, Media Digital TV Obulum e Capital Online.

Em relação ao blog Ditadura do Consenso, não houve consenso, tanto assim que foi excluído da lista dos órgãos a monitorar.

O trabalho de monitoramento decorreu de 10 de Março à 10 de Abril de 2023.

ESTATUTO DA AMPROCS, GUINÉ-BISSAU

Associação das Mulheres Profissionais da Comunicação Social na Guiné-Bissau (AMPROCS),...

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