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ESTUDO SOBRE CONDIÇOES DAS MULHERES E HOMENS JORNALISTAS NA GUINÉ BISSAU

No dia 22 de Agosto 2022 foi realizada em Bissau, no salão de reunião da “Casa dos Direitos”, uma secção de capacitação destinada aos inquiridores com objetivo de lhes permitir familiarizar com as diferentes questões do inquérito que visa compreender a situação dos jornalistas na Guiné-Bissau.

Nesta secção de capacitação, orientada pelo coordenador do inquérito, João Vaz, a coordenadora e o técnico da AMPROCS, Paulo Melo e Baducaram Imbenque respetivamente, compareceram seis inquiridores, ou seja, seis elementos que posteriormente se tornaram em antenas regionais no âmbito do Projeto Observatório de Mulheres e Jornalistas em contexto de Instabilidade na Guiné-Bissau. Tratam-se da Mariclod Djata do Sector Autónomo de Bissau (SAB), Fatumata Candé da Região de Bafatá, Nhima Mbumbé da Região de Bolama Bijagós, Beatriz Soares da Gama da Região de Biombo, Júlio Quintino da Região de Tombali e Sana Manjam da Região de Quinara.

Mariclod Djata do Sector Autónomo de Bissau (SAB); Fatumata Candé da Região de Bafatá; Nhima Mbumbé da Região de Bolama Bijagós; Beatriz Soares da Gama da Região de Biombo; Júlio Quintino da Região de Tombali; e Sana Manjam da Região de Quinara

As restantes outras antenas regionais, neste caso de Gabú, SAB, Cacheu e Oio não tiveram oportunidade de participar na secção de capacitação na data prevista, por razões da falta de transporte provocada pela greve dos motoristas, observada por quase todo território nacional.

Entretanto, três dias depois, as restantes antenas regionais compareceram e receberam a formação na Casa dos Direitos e as suas respetivas fichas de inquérito, desta feita, com o técnico do projeto, Baducaram Imbenque.

A ficha ora abordada pelos formadores e inquiridores está composta por cinco Subtítulos: Situação dos Jornalistas e Técnicos nos Órgãos da Comunicação Social, Situação Económica dos Jornalistas, Direitos Humanos/ Descriminação, jornalistas/ Relação com o Poder e Respeito pela Ética e Deontologia. E nela constam trinta questões com opções diferentes que foram preenchidas no terreno

Nesse trabalho de compreender a situação dos jornalistas na Guiné-Bissau, a Associação de Mulheres Profissionais de Comunicação Social (AMPROCS) produziu 100 fichas de inquérito para todo o território nacional, distribuindo as de seguinte maneira: SAB com 50 fichas, Bafatá com 10, Gabu também com 10, Bolama, Biombo, Cacheu, Oio, Quinara e Tombali com 5 fichas cada.

De acordo com as orientações deixadas aos inquiridores o inquérito incidiu mais sobre as mulheres do que os homens, o que significa que em Bissau, num universo de 50 inquiridos, 35 foram mulheres e 15 homens. Em Bafatá e Gabu dos 10 inquéritos 7 foram e 3 homens. Já em Bolama, Biombo, Cacheu, Oio, Quinara e Tombali com possibilidade de inquirir 5 elementos cada, ouviram 4 mulheres e 1 homem.

A supervisão do referido inquérito esteve sob a responsabilidade do coordenador João Vaz.

No que diz respeito as condições de trabalho os inquiridores, mais uma vez, chamaram a atenção para previsão do dinheiro de transporte nos orçamentos com vista a facilitar as suas deslocações no terreno.

ESTATUTO DA AMPROCS, GUINÉ-BISSAU

Associação das Mulheres Profissionais da Comunicação Social na Guiné-Bissau (AMPROCS),...

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