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Promoção da Ética nos Media para Jornalistas e Organizações de Media: Uma Iniciativa Transformadora na Guiné-Bissau

A Fundação dos Media para a África Ocidental (MFWA), em colaboração com os atores dos media, está a organizar um workshop de formação para monitorizar e relatar violações de ética por parte de jornalistas e de organizações de media na Guiné-Bissau, de 14 a 15 de março de 2024, às 09h30, no Malaika Hotel, em Bissau.

O objetivo da formação é aumentar a capacidade dos atores de media – Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (SINJOTECS), Rede Nacional das Rádios e Televisões Comunitárias (RENARC), Associação das Mulheres Profissionais da Comunicação Social (AMPROCS) e Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau (OJGB) – para identificar violações de ética e fornecer recomendações sobre formas de evitar tais violações, monitorizando os meios de comunicação e produzindo relatórios trimestrais. Isto será feito através de uma combinação de discussões aprofundadas e exercícios práticos.

A formação faz parte dos esforços do MFWA no âmbito do seu projeto de reforço de media intitulado: “Promover a Liberdade dos Media e Acesso à Informação de Qualidade na Guiné-Bissau” que está a ser implementado na Guiné-Bissau com financiamento da União Europeia.

O projeto reforço de Media do MFWA na Guiné-Bissau é um projeto de três anos a ser implementado com financiamento da União Europeia. O objetivo geral tem sido garantir que os jornalistas e outros atores de media na Guiné-Bissau estejam seguros e protegidos e produzam conteúdo jornalístico eticamente apropriado, oportuno e baseado em fatos que promova a coexistência pacífica e permita o acesso público a informações de qualidade em uma forma ambientalmente sustentável.

No âmbito do projeto, foram implementadas várias atividades de capacitação para fortalecer a media na Guiné-Bissau. Desde reportagens de verificação de factos para jornalistas com o objetivo de combater notícias falsas, desinformação e promover o jornalismo de paz através da mitigação da radicalização extremista, até a sessão de formação interna de 5 dias focada no aumento de capacidades e desenvolvimento de competências.

Um dos principais marcos alcançados durante este período foi o desenvolvimento de um Quadro Nacional Abrangente sobre a Segurança dos Jornalistas. Através de um processo colaborativo envolvendo atores de media e atores de estado, o quadro foi meticulosamente elaborado para delinear os papéis e responsabilidades de todos os intervenientes na garantia da segurança dos jornalistas. É importante salientar que também estabeleceu um mecanismo solido de apresentação de queixas e resolução, para permitir a rápida denúncia de incidentes e procurar reparação junto das autoridades. também criou um mecanismo sólido de apresentação de queixas e de resolução de litígios, para permitir a rápida comunicação de incidentes e a obtenção de reparação por parte das autoridades.

“Apesar de enfrentarmos desafios inesperados, incluindo crises políticas, a comunicação social na Guiné-Bissau mantém-se firme em seu compromisso de promover uma paisagem midiática caracterizada por reportagens éticas, responsabilidade e transparência. Esta formação é oportuna e promoverá uma melhor reportagem jornalística”, disse a Sra. Indira Correia Balde, Presidente do SINJOTECS.

ESTATUTO DA AMPROCS, GUINÉ-BISSAU

Associação das Mulheres Profissionais da Comunicação Social na Guiné-Bissau (AMPROCS),...

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